sábado, 25 de dezembro de 2010

Inocência infantil

Lembro-me de muitas vezes ter sentado exatamente nesse mesmo lugar atrás de respostas que jamais encontrei. Desde pequena, ficava eu a questionar a simplicidade das flores, a intensidade das cores e o encanto dos cantos dos pássaros. Não me atraia a complexidade da existência humana, a preocupação com as questões econômicas, ou o fanatismo religioso. Agora, ainda com os mesmos olhos, percebo que não era exatamente o belo que me hipnotizava, mas sim a pureza de ir atrás de respostas para perguntas que não necessitavam de explicação.

"Pobre menina que vive a sonhar com coisas tão singelas.
Acorda menina!
Amanhã será você a governar o mundo com punhos de ferro e então,
para onde irá tanta inocência?"

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