segunda-feira, 12 de março de 2012

Solidão da alma

"Tristes daqueles que não tem a quem amar.
Estão enclausurados, com o coração sem luz e sem ter por quem pulsar.
Olhos de vidro, pálidos, opacos, foscos. Olhos mortos sem esperança.
Triste vácuo do coração.
Irremediável solidão da alma.

E assim padeci os tolos que não reconhecem o esplendor do Amor."

Um brinde as mulheres

"Dai as paixões todo o ardor que puderdes, aos prazeres mil vezes mais intensidade, aos sentidos a máxima energia e convertei o mundo em paraíso, mas tirai dele a mulher, e o mundo será um ermo melancólico, os deleites serão apenas o prelúdio do tédio."

(Eurico, o presbítero - Alexandre Herculano)

Aliança

"Ora és o fogo da paixão que arde, aflora e sufoca os sentidos,
Ora és a calmaria de um amor seguro que nos embala.

Por mais que o sofrimento me castigue,
e de joelhos eu caia, meu amor não será rendido.
Se mil vezes eu te perderes, outras mil te terei de volta.

Lágrimas podem despencar dos meus olhos,
e a distância nos afastar por algum tempo
por mais que a gente corra em direções contrárias
no fim seguiremos de mãos dadas.

O Amor é a única aliança resistente ao fogo e ao frio."

Lição aos homens

"Que saibam chorar e entender suas inglórias
para que saibam desfrutar suas futuras vitórias!"

terça-feira, 6 de março de 2012

Sorte a nossa amor!

Entre tantos amores,                                            Entre tantos planos,
Entre tantos casos,                                                Entre tantos sonhos,
Entre tantos rumores,                                           Entre tantos traços,
Nosso acaso.                                                           Nossos laços.

Entre tantas portas,                                              Entre tantas chances,
Entre tantas saídas,                                               Entre tantas apostas,
Entre tantas voltas,                                               Entre tantas respostas,
Nosso encontro.                                                    Nossa aliança.

Entre tantos caminhos,                                        Entre tantos ontens,
Entre tantos atalhos,                                            Entre tantos amanhãs,
Nosso destino.                                                       Nosso agora.

                                           Sorte a nossa amor!
                                           
                                           Entre tantos,
                                           Entre todos,
Nós dois.
Nosso amor.

                                                    Sorte a nossa!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tsuru: a lenda

Vasculhando por ai um pouco sobre o significado dos origamis, encontrei a lenda maravilhosa do Tsuru que no Japão, é essa cegonha de origami (dobradura). Ela tem um significado muito especial, quem a recebe de presente, recebe junto com ela um desejo profundo de "mil felicidades, vida longa e gratidão"A foto são dos meus tsurus que ganhei e guardo com um carinho especial. Sem mais delongas, deixo que apreciem essa linda lenda. E um beijo especial ao meu querido que me presenteia com origamis!


"Certo dia, num tempo muito antigo, um pescador andando pela floresta, encontrou uma cegonha agonizando, quase à morte. Ele recolheu-a, tratou dela e salvou-lhe a vida. Em seguida soltou-a de novo para que fosse livre e seguisse seu caminho.
Depois de um tempo deste acontecimento, apareceu uma linda moça para falar com o pescador e ofereceu-lhe um presente muito belo: um tecido feito com pena de cegonha, tecido muito puro e raro. A própria moça disse tê-lo feito, fio a fio, para entregar ao pescador. Mas, assim que entregou-lhe o presente, a moça disse:
_Não poderei dar-lhe outro igual.
(e não explicou o porquê).
O pescador ganancioso, vendeu esse tecido por um preço bem alto, e de novo pediu à moça que fizesse outro tecido para ele. Ela, meio assustada e preocupada, não recusou-se, mas voltou a dizer-lhe amavelmente:
_Esse é o último, realmente não poderei fazer-lhe outro tecido.
O pescador recebeu o segundo tecido e notou que a moça estava muito abatida. Mas procedeu da mesma forma: o vendeu e pediu mais outro à moça, que resignadamente, atendeu-o, já bem abatida, enfatizando que não mais poderia fazer o tecido.
O pescador ficou desconfiado daquela moça, seu semblante cansado, seu trabalho era feito a noite...então resolveu segui-la. Espiou pela fresta da janela, e viu uma cegonha tirando suas últimas penas para tecer o tecido. Era a cegonha que ele havia salvo a vida um dia, e estava morrendo novamente. Quando o pescador aproximou-se a cegonha virou rapidamente a moça, mas já sem forças ela não conseguiu permanecer na forma humana, olhou docemente e cheia de gratidão para o pescador e caiu no chão, uma cegonha totalmente sem penas, ofertando o tecido feito de seu próprio corpo. Ela oferecera sua vida para agradecer aquele que um dia a salvara.
Porém, certo de que esse verdadeiro espírito de gratidão nunca poderia morrer, e também como forma de ser perdoado, o pescador passou a fazer a cegonha (tsuru) em origami e ofertar em todo Japão, desejando que as pessoas compreendessem e praticassem essa gratidão em suas vidas e, assim, tivessem vida longa e mil felicidades."