quarta-feira, 30 de março de 2011

Los Hermanos

Anna Julia Los Hermanos

Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer
Ter que ver você assim sempre tão linda
Contemplar o sol do teu olhar perder você no ar
Na certeza de um amor me achar
um nada pois sem ter teu carinho eu me sinto sozinho
eu me afogo em solidão

Oh Anna Julia
Oh Anna Julia

Nunca acreditei na ilusão de ter você pra mim
Me atormenta a previsão do nosso destino
Eu passando o dia a te esperar você sem me notar

Quando tudo tiver fim, você vai estar com um cara

Um alguém sem carinho será sempre um espinho
dentro do meu coração

Oh Anna Julia
Oh Anna Julia

Sei que você já não quer o meu amor
sei que você já não gosta de mim
Eu sei que eu não sou quem você sempre sonhou
Mas vou reconquistar o seu amor todo pra mim


Oh Anna Julia
Oh Anna Julia
Oh Anna Julia
Oh Anna Julia,Julia,Julia ou, ou, ou


P.S: Hoje acordei com essa música na cabeça e resolvi compartilhar com vocês. Los Hermanos, a cara de um super amigo meu, Filipinho :)

sábado, 26 de março de 2011

Palavras: lanças que ferem a alma

Dizem que as palavras machucam e realmente é verdade.As palavras que rasgam o silêncio de um momento ferem tão profundamente que chegam a deixar cicatrizes.Esses dias tão me deixando mais crédula nesse ditado popular. É incrível com às vezes você magoa sem perceber alguém que de certa forma deveria ter importância na sua vida.Muitas vezes falei coisas sem pensar e me arrependi depois, outras tantas me machucaram por dizer coisas desnecessárias, aqueles comentários totalmente fora do contexto ou aquela lembrança medonha que atrapalha.Quantas palavras lancei no ar e deixei perdida por ai para não ferir ninguém só mesmo para me libertar um pouco, porque em fim já estavam ferindo a mim. Não sou muito de sufocar dizeres ou treinar grandes discursos mas tento,mesmo quando erroneamente me comporto, dizer as verdades de uma forma delicada.Se às vezes elas saem quase sem serem lapidadas, acredite antes passaram por um rápido polimento, porém foi insuficiente. Não pretendo apontar lanças, não pretendo rasgar o peito ou talvez ferir a alma, quero somente que também não façam isso comigo.Estou errada por desejar isso??

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ando cambaleando

"Ando tropeçando quase caindo, cambaleando, mas não desanimo,
 me apoio, quando caio levanto e prossigo.
Ando em desconforto e não muito confiante, mas deixo minhas pernas me levarem a algum lugar.
Ando e não espero.
Ando, paro e corro sem olhar para os lados, encarando o que vem pela frente sem me importar com o que deixei passar.
Ando mesmo sem firmeza, caminhando devagar assim eu ando... 
e um dia eu chego lá!"

domingo, 13 de março de 2011

Trecho

" - Pode me arranjar algum papel? Preciso de folhas em branco, ou melhor acho que preciso bem mais do que isso.Preciso de novas palavras, de novos personagens, de novos momentos. Eu deveria encerrar o trecho com um ponto final, porém o que me parece ser mais apropriado nesse instante é usar reticências.Não pretendo encerrar agora o capítulo, preciso de mais algum tempo.Então por favor, traga-me mais algumas folhas de papel. A finalização não precisa ser feliz, mas quero que no mínimo seja agradável para todos os envolvidos.Se o final fará sorrir ou chorar, realmente não sei.Quero que sirva para pensar.Isso me basta." (...)
"Freio. Sem mais olhar para os lados e sem esperar por passos, decido parar e observar.Vou ficar por alguns dias na margem, olhando o barquinho seguir o curso do rio.Será que vai voltar?"

Coração ritmado

"Coração antes pulsante acelerado
agora bate tranquilo em um ritmo singelo,
a realidade não tão boa acolhedora
é maestra dessa nova sinfonia.
A alegria da certeza que retorna traz uma beleza maior a essa calmaria.
Não me agrada um batuque frenético sem melodia, é desse novo soar ritmado que os meus ouvidos gostam.
Coração com melodia doce como se embalasse suavemente os meus sonhos.Ilusões agora adormecidas."

quarta-feira, 2 de março de 2011

"As coisas parecem andarem e desandarem em alta frequência, impossível de acompanhar.Tem momentos que olho e sinto ter controle, saber todos os passos, as regras, entender cada pedacinho componente de tudo...me iludo achando ser conhecedora do limite, sabendo o início e o fim de cada ato, chego quase a precipitar as falas de cada personagem.Porém como falei, me iludo ao pensar assim.A noite chega e a minha fiel escudeira volta a se aproximar de mim, minhas dúvidas, boas ou más me acompanham sempre.Me flagro pensando em tudo novamente, tentando juntar as peças que faltam do quebra-cabeça, tentando encontrar saídas, buscando outras portas ou janelas, desejando a realização do impossível, que às vezes se mostra tão possível e eu não consigo entender porque não se concretiza.Ando meio confusa, em desarranjo comigo mesma, pior que sei que a inconstância sempre fez parte de mim."
"Sonhos enormes como o céu me fazem querer ter asas para alcança-los, talvez seja isso que me motive a querer sempre mais."

Meus castelos de cartas

"Quem um dia irá dizer que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer 

Que não existe razão?" 

(Eduardo e Mônica - Legião Urbana)




É mesmo assim, sinto como se meu tempo fosse destinado a construir castelos de cartas sem estruturas, levantados em cima de promessas não feitas, não cumpridas, expectativas não correspondidas ou simplesmente de questionamentos sem resposta alguma.Um castelo assim não pode durar...e realmente não dura.Por mais que eu queira ou tente terminá-lo, antes de chegar ao fim sempre acontece algo e ele desmorona.Justo ou injusto, não sei.Mas é preciso ergue-lo novamente, colocando carta por carta...